Planejar a energia solar na construção desde o anteprojeto é o que garante, em casas de alto padrão na Grande BH, estética limpa, previsibilidade de custos e homologação fluida na Cemig.
Este guia mostra, de forma prática, como integrar o fotovoltaico às decisões de arquitetura, elétrica e automação, considerando NBR 16690/5410, grid zero quando necessário, carregamento veicular, piscina e um plano de O&M que mantém desempenho e valor do imóvel.
Por que começar o fotovoltaico no anteprojeto (e o que isso muda de verdade)

Em uma casa de alto padrão, energia solar não é só um item da planilha: ela interfere no desenho da cobertura, na posição dos shafts, no conforto acústico, no controle térmico e até na circulação da equipe de manutenção. Quando a decisão acontece no anteprojeto, a casa nasce com uma lógica simples: o que precisa ser visto é belo; o que não precisa, desaparece.
Isso significa prever áreas de captação sem sombras críticas, criar corredores de serviço (40–60 cm) para caminhar entre os módulos sem pisoteio, reservar passagens embutidas para cabos de energia e dados, e desenhar uma sala técnica ventilada e silenciosa para inversores e proteções.
Pense no seguinte cenário, comum em BH e Nova Lima: telhado com platibandas e platôs em alturas diferentes, vegetação adulta e volumes de concreto aparente. Se o fotovoltaico entra tardiamente, quase sempre surge um “remendo” visual (tiros de furadeira em impermeabilização pronta, eletrodutos externos, inversor improvisado na garagem).
Antecipando o tema, você escolhe módulos all black, alinha as “malhas” à paginação do telhado, define onde o técnico pisa, embute conduítes e deixa tudo invisível, e isso se traduz em mais geração (módulo mais frio e sem poeira rende melhor), menos ruído e zero retrabalho.
A literatura técnica reforça esse ponto: integrar energia solar na construção, e não depois, melhora a eficiência e o conforto do edifício ao longo da vida útil (veja o estudo Energia Solar na Construção Civil).
Há também um ganho financeiro que não aparece no desenho, mas aparece na planilha: com o sistema pensado desde o início, você prioriza autoconsumo (gerar quando consome), aproveita a insolação de BH, organiza cargas como piscina e carregamento veicular para “andar no sol” e entra na casa com previsibilidade de conta. É a diferença entre “instalar painéis” e projetar a energia da casa.
O que “vale” em Minas: normas, lei e Cemig

Existem três camadas que guiam qualquer projeto em MG. Elas não servem para complicar sua vida; servem para proteger o seu patrimônio e agilizar a aprovação.
Normas ABNT (o padrão de qualidade que mantém sua casa em ordem).
A NBR 16690 dita como o arranjo fotovoltaico deve ser construído: bitolas e rotas de cabos DC, seccionamento visível para emergências, DPS (dispositivos de proteção contra surtos), fusíveis quando há strings em paralelo, aterramento e equipotencialização (tudo que evita aquecimento indevido e falhas silenciosas).
A NBR 5410 organiza a parte AC da residência: quadros bem setorizados, DR onde necessário, quedas de tensão sob controle, seletividade de disjuntores. Na prática, seguir essas normas é o que garante um sistema seguro, silencioso, fácil de manter e com aspecto premium (cabos invisíveis, stringbox legível, inversor na altura certa, nada “pendurado”).
Lei 14.300 (a regra do jogo na conta de luz).
O Marco Legal da Geração Distribuída define como a energia gerada compensa seu consumo e quais encargos incidem nas novas conexões. O efeito prático no projeto é simples: dimensionar para maximizar o autoconsumo — especialmente com usos que você controla (piscina, EV, climatização) — e, onde a rede local está sensível, adotar grid zero (operar sem injetar) para viabilizar a conexão sem abrir mão do benefício econômico.
Cemig (o rito que faz a aprovação acontecer).
O processo tem começo, meio e fim: solicitar acesso, receber parecer, executar conforme o projeto e medição/vistoria. O que evita idas e vindas é o dossiê completo: diagrama unifilar assinado, memorial que explica o porquê de cada escolha, ART/CREA, ficha do inversor com certificações e, se for o caso, estudo de grid zero.
Quando isso nasce no anteprojeto, a homologação tende a fluir. Se quiser entender nosso modo de trabalho nesse contexto, visite energia solar em Minas Gerais.
Carregamento veicular (EV): rápido, seguro e alinhado ao sol

Se você pretende ter carro elétrico — agora ou daqui a poucos anos — vale decidir o padrão de recarga já no projeto. Isso evita puxadinhos na garagem e garante que a casa use ao máximo a própria geração.
Como fica na prática. Definimos o ponto do carregador na vaga (altura, alcance do cabo, ventilação), prevemos eletrodutos dedicados desde o quadro até a garagem e dimensionamos potência conforme o seu perfil: 7,4 kW atende bem a rotina diária; 11 kW ou 22 kW fazem sentido para dois veículos ou recargas mais curtas. Em paralelo, configuramos gestão de carga para que a recarga não derrube outros equipamentos em uso e possa ser priorizada no horário de maior sol.
O impacto no sistema solar. Se a sua rotina concentra recarga à noite, planejamos o fotovoltaico para compensar esse consumo; se você pode recarregar no fim da tarde e aos fins de semana, desenhamos a operação para carregar “no sol” — reduzindo compra de energia.

Em bairros com restrição de rede, configuramos operação em autoconsumo (sem exportação) para que o carregamento ocorra sem atritos com a concessionária, e sem abrir mão da economia. A partir daí, a automação cuida do resto: limite de potência em “noites cheias”, recarga inteligente em dias de sol, e avisos quando o carro estiver no que você definiu como “pronto para sair”.
Piscina aquecida: conforto com custo sob controle
Piscina é sinônimo de lazer e de consumo, se o sistema for mal pensado. Na obra nova, dá para escolher entre aquecimento solar térmico e bomba de calor alimentada (em parte) pelo fotovoltaico. A decisão considera uso, estética, espaço e silêncio.
Como decidimos junto com você. Se o uso é sazonal, o solar térmico costuma vencer em custo operacional e simplicidade. Se a ideia é temperatura constante o ano inteiro e controle fino, a bomba de calor entrega conforto superior (e conversa muito bem com a geração solar). Em ambos os casos, a manta térmica reduz perdas noturnas e pode cortar boa parte do gasto — pequena decisão, grande efeito.
Comparativo direto (para não restar dúvida):

No projeto executivo, deixamos hidráulica, elétrica e automação conversando entre si: sensor de temperatura, horários de aquecimento, priorização em horários de sol e alertas de manutenção. Resultado: água sempre no ponto, com gasto previsível.
Automação residencial e sala técnica: a casa que se ajusta sozinha
Automação não é um “gadget”. Em casas de alto padrão, ela é a ponte entre conforto diário e conta sob controle. Quando o fotovoltaico está integrado ao cérebro da casa, as decisões ficam simples: acionar a bomba da piscina quando há geração, reduzir a climatização em horários de pico, iniciar a recarga do EV na janela de maior sol e manter cargas críticas (internet, iluminação essencial, geladeira) sempre protegidas.
O que construímos no projeto. A sala técnica recebe o inversor, proteções, rede cabeada para monitoramento 24/7 e um no-break que mantém o sistema conectado mesmo em quedas de energia. Se você quiser evoluir para baterias ou maior autonomia, o subpainel de cargas críticas já está previsto: a mudança vira configuração, não reforma.
Rotinas inteligentes que fazem diferença real. No verão, a casa pode priorizar o ar-condicionado quando a geração está no topo; em dias nublados, a automação limita a recarga do EV a um patamar que não “brigue” com a cozinha. E, se você viaja, um modo ausente mantém só o essencial ligado e envia alertas se algo sair do normal.
Tudo isso vem acompanhado de monitoramento on-line, relatórios de uso e alertas proativos. Na prática, você usa o conforto que espera — e a casa trabalha, silenciosamente, para que cada decisão aproveite melhor a energia que você mesmo produz.
Operação e manutenção (O&M): o que mantém a performance no dia a dia
Sistema bom é sistema que continua bom. Em casas de alto padrão, O&M não é “apagar incêndio”; é prevenção silenciosa: monitoramento 24/7, limpeza no momento certo e inspeções que evitam perdas escondidas.
Como funciona na prática. Você acompanha tudo pelo app; nós acompanhamos por telemetria profissional. Se surgir alerta de queda de geração em uma string, a equipe age antes da conta subir. A limpeza é planejada conforme poeira/polinização da sua região; inspeções visuais e termográficas encontram conectores frouxos, sombreamento novo (árvore que cresceu), hot spots.

Por que isso importa. Perda pequena por meses vira prejuízo grande no ano. Com O&M programado, o sistema rende o que prometeu, sua experiência segue impecável e a documentação do histórico ajuda no seguro e na revenda do imóvel.
Preparado para o futuro: baterias, upgrades e expansão sem obra
Sua rotina muda; sua casa pode acompanhar. O projeto já deixa a infraestrutura pronta para evoluir sem quebrar nada.
Quando baterias fazem sentido.
Se você quer conforto em quedas de energia, silêncio à noite (sem gerador) ou quer aproveitar tarifas específicas, as baterias entram como autonomia seletiva: mantêm internet, iluminação essencial, geladeiras e portões. Para isso, prevemos subpainel de cargas críticas, espaço/ventilação e o ponto para inversor híbrido (agora ou depois).
Expansão de potência.
Planejamos reserva de área no telhado/solo, eletrodutos extras e margem no quadro. Assim, quando surgir um segundo EV ou uma ala nova de lazer, você só acrescenta módulos e ajusta o inversor.
Resultado: liberdade para crescer no seu tempo, com custo de adaptação quase zero.
Conclusão: conforto, estética e conta sob controle desde o primeiro dia
Quando a energia solar na construção é planejada no anteprojeto, sua casa de alto padrão fica mais bonita por fora e mais inteligente por dentro. Você entra morando com previsibilidade de custos, aprova sem sobressaltos na Cemig e tem liberdade para evoluir com EV, piscina e baterias.
A Sunus cuida de tudo: estudo na planta, projeto executivo e homologação, instalação limpa e O&M. Para ver como isso se traduz em obras reais, visite os cases em Nova Lima e Brumadinho, e entenda nossa atuação como uma das melhores empresas de energia solar em Minas Gerais.
