Encontre aqui as respostas para as dúvidas mais comuns sobre energia solar, instalação, manutenção, investimentos e soluções da Sunus.
Energia solar fotovoltaica é aquela gerada a partir da luz do sol. Os painéis solares captam a radiação solar e a transformam em energia elétrica.
Essa energia é enviada para um inversor, que converte a corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA), compatível com os aparelhos elétricos. A energia gerada pode ser consumida no momento ou injetada na rede elétrica para ser usada como créditos energéticos.
Um sistema fotovoltaico é composto por:
Painéis solares: Captam a radiação solar e a transformam em eletricidade.
Inversor: Converte a corrente contínua gerada pelos painéis em corrente alternada, compatível com a rede elétrica.
Estruturas de montagem: Suportam e fixam os painéis no local de instalação.
Cabeamento e conectores: Interligam todos os componentes do sistema.
Baterias: Armazenam energia para uso em períodos sem sol (em sistemas off-grid ou híbridos).
Os painéis solares têm vida útil média entre 25 e 30 anos, mantendo boa eficiência ao longo desse período.
O inversor e outros componentes podem precisar de manutenção ou substituição em prazos menores, variando conforme a qualidade dos equipamentos e o uso.
O valor depende do tamanho do sistema, da complexidade da instalação e dos equipamentos escolhidos.
Para obter um orçamento preciso, é essencial avaliar o consumo de energia do imóvel e as condições do local de instalação.
Tão importante quanto o custo, é avaliar o retorno do investimento. Às vezes o que aparente ser caro possui elevada rentabilidade e se paga em pouco tempo.
Existem três principais modelos:
Sistema conectado à rede (on-grid):
É o mais comum e o que oferece o melhor retorno financeiro, sendo amplamente utilizado em residências e empresas. Funciona integrado à rede elétrica, compensando o consumo por meio de créditos de energia.
Sistema isolado (off-grid):
Opera de forma independente da rede elétrica, utilizando baterias para armazenar energia. É indicado para pequenas cargas em áreas remotas ou de difícil acesso, ou em aplicações móveis, como trailers e embarcações, com baixo consumo energético.
Sistema híbrido:
Combina as vantagens dos sistemas on-grid e off-grid. Permite a compensação de créditos e garante autonomia por meio das baterias, oferecendo segurança em caso de falhas da rede elétrica.
O sistema híbrido une o melhor dos dois mundos: economia na conta de luz e maior segurança energética.
Ele permite o uso de baterias para garantir energia em momentos sem fornecimento da rede, sem a necessidade de um grande banco de baterias como nos sistemas off-grid.
Além disso, o excedente de energia pode ser injetado na rede, gerando créditos para abater do consumo.
A inversão de fluxo ocorre quando a geração de energia solar excede o consumo local e o excedente é enviado para a rede da concessionária. Isso pode causar sobrecarga na infraestrutura da distribuidora em algumas regiões, levando à recusa de novas conexões.
Mas não é verdade que a Cemig tem negado todas as conexões. Em áreas com infraestrutura adequada, como a Região Metropolitana de Belo Horizonte e municípios adjacentes como Nova Lima, as subestações ainda suportam a conexão de novos sistemas fotovoltaicos. Nesses locais, é plenamente possível conectar sistemas solares sem impedimentos técnicos.
Para contornar os desafios relacionados à inversão de fluxo, existem algumas alternativas:
Instalação em áreas sem inversão de fluxo: Optar por instalar o sistema fotovoltaico em locais onde as subestações da Cemig ainda possuem capacidade para absorver a geração distribuída, facilitando o processo de homologação.
Modelo Fast Tracking para pequenos consumidores: Destinado a consumidores com geração inferior a 1.200 kWh/mês e que não pretendem enviar créditos para outras unidades, permite a instalação de sistemas com potência ativa inferior a 7,5 kW com trâmites burocráticos simplificados. Mesmo se seu consumo for superior aos 1200kWh/mês, economizar estes 1200 continua sendo uma excelente opção, com ótimo retorno, apesar de não eliminar totalmente sua conta de energia.
Uso dos fatores de ajuste regulatórios: Utilizar os fatores de ajuste definidos pela ANEEL, que permitem conectar usinas mesmo em áreas com inversão de fluxo, desde que atendam aos critérios estabelecidos, como histórico de consumo nos últimos 12 meses.
Sistemas Grid Zero: Implementar sistemas que não injetam energia na rede da Cemig, consumindo toda a energia gerada diretamente na unidade consumidora no momento em que a energia é gerada, evitando a inversão de fluxo.
Sistemas com baterias: Associar bancos de baterias ao sistema fotovoltaico para armazenar o excedente de energia gerada, utilizando-a em momentos de maior demanda ou injetando na rede em horários sem inversão de fluxo.
Essas soluções permitem que consumidores interessados em gerar sua própria energia possam superar as limitações impostas pela inversão de fluxo e pelas restrições da Cemig.
A manutenção é simples: inclui a limpeza periódica dos painéis (removendo poeira, folhas ou sujeiras) e a verificação dos componentes elétricos e estruturais. Isso garante o funcionamento eficiente e seguro do sistema ao longo dos anos. Possui baixo custo, com o mínimo impacto no retorno financeiro da usina se executado adequadamente.
Além disso, eventuais manutenções corretivas podem ser necessário em caso de defeito de algum dos equipamentos, que normalmente são cobertos com períodos de garantia superiores a 10 anos.
Sim. A instalação pode ser feita em áreas comuns, como telhados ou fachadas, desde que aprovada pelo condomínio.
Também é possível participar de projetos de geração compartilhada ou utilizar o autoconsumo remoto, em que a energia gerada em um local é compensada em outro, desde que atenda aos critérios para que não seja classificada como inversão de fluxo.
Sim, embora com menor eficiência.
Mesmo com céu nublado, os painéis continuam captando luz solar difusa e gerando energia — só que em menor quantidade em comparação com dias ensolarados.
Nos piores dias de chuvas, é comum obter geração superior a 30% da média diária calculada da usina.
Sim. Hoje existem diversas linhas de crédito específicas para energia solar oferecidas por bancos públicos e privados, fintechs e cooperativas de crédito. A análise é geralmente simples e rápida.
É comum que o valor das parcelas do financiamento seja inferior ao valor da conta de luz, o que permite que o cliente economize desde o primeiro mês, sem precisar aumentar suas despesas mensais. Além disso, ao contrário da conta de energia, que sofre reajustes frequentes e imprevisíveis, os financiamentos costumam ter parcelas fixas, oferecendo mais previsibilidade financeira.
Outro benefício muito comum é a carência de até 90 dias para o início do pagamento, o que evita o pagamento simultâneo do boleto do financiamento e da conta de energia — garantindo um alívio no orçamento durante a transição para o sistema solar.
Na maioria dos casos, não. O sistema é integrado à rede elétrica já existente, e um profissional qualificado fará a avaliação para identificar se há necessidade de ajustes.
Uma casa ou estabelecimento onde a instalação elétrica foi executada conforme normas técnicas aplicáveis, principalmente a NBR-5410, normalmente são facilmente conectáveis para sistemas fotovoltaicos.
Nos sistemas on-grid, toda energia excedente gerada é enviada à rede elétrica, gerando créditos.
Esses créditos podem ser utilizados para abater o consumo em horários ou dias em que a geração solar for menor do que o consumo ou em períodos sem geração.
Esses créditos se acumulam na concessionária, que apresenta o valor acumulado mensalmente ao consumidor, e podem ser consumidos até 5 anos após a data em que foram gerados.
No consumo local, a energia gerada, como a solar, é usada no mesmo local onde foi produzida, e o que sobra vira crédito na conta de luz.
Já no consumo remoto, a energia é gerada em um endereço e usada em outro, desde que estejam no mesmo CPF ou CNPJ e dentro da área da mesma distribuidora.
É como gerar energia em uma chácara e usá-la para reduzir a conta de um apartamento na cidade.
Para cadastrar uma unidade consumidora como recebedora de créditos na CEMIG, é necessário seguir alguns passos dentro da plataforma da distribuidora, incluindo o preenchimento de formulários específicos e envio de documentos.
Preparamos um tutorial completo com passo-a-passo para cadastrar uma unidade consumidora como recebedora de créditos no nosso blog para te ajudar nesse processo.
No consumo remoto, o uso dos créditos depende da ordem em que a CEMIG faz a leitura dos medidores. Se a leitura da unidade consumidora (que recebe os créditos) for feita antes ou no mesmo dia da leitura da unidade geradora, os créditos só vão aparecer na próxima fatura.
Mas se a leitura da unidade consumidora for feita depois da leitura da geradora, os créditos são usados na mesma fatura. Isso acontece porque os créditos só podem ser aplicados depois que a geração de energia for registrada.
A CEMIG oferece um canal exclusivo para os clientes que participam do Sistema de Compensação de Energia Elétrica, onde é possível consultar dados completos sobre a geração distribuída.
Nesse ambiente online, você tem acesso a informações como: saldo anterior de créditos (em kWh), energia consumida e injetada na rede, histórico dos últimos 12 ciclos de faturamento, créditos utilizados e expirados no período atual, saldo atualizado e a previsão da próxima parcela de créditos que irá expirar — incluindo o ciclo de vencimento.
Para consultar esses dados, acesse o site CEMIG Atende, faça o login com seus dados e selecione o serviço “Mini/Micro Geração Distribuída” (você pode digitar o nome na busca para facilitar).
Depois, clique em “Consultar Saldo GD” para visualizar todas as informações da sua geração de energia.
Soluções
Recursos